A parábola do administrador infiel
TEXTO: (Lucas 16.1-13)
TEMA: “A parábola do Administrador Infiel”
Introdução:
Barclay denomina este texto como sendo o bom exemplo de um homem mau. Mas comumente encontramos em nossas Bíblias: O Mordomo Infiel, ou “O Administrador Infiel”. Somos todos administradores, mas quanto desperdiçamos! Nosso Mestre poderia com justiça despojar-nos de nossa posição e dos bens materiais que nos confiou.
a) O senhor do administrador havia ouvido que ele não estava fazendo bem o seu trabalho.
b) (v. 4) “Já sei o que vou fazer para que, quando perder o emprego aqui as pessoas me recebam em suas casas”. – mesmo que sua intenção era a nível pessoal, granjeou a dívida que tinha com o seu Senhor da forma como achou melhor:
(v. 6) Cem potes de azeite: por 50 (875 galões = 175 pés de oliva)
(v. 7) Cem tonéis de trigo = 100 acres / 100 alqueires = 80
Recebeu notas promissórias em lugar de seu senhor. Agora todos eles deviam lhe prestar contas primeiro.
c) Louvou-o o seu senhor pelo que fez, pois, aparentemente perdendo, mas trouxe recursos de volta para o seu senhor, que possivelmente não os receberia.
d) (v. 8) “O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz” – um dos versículos mais difíceis: “Os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz...”
O mordomo sabia que estava prestes a ser demitido. Ele ia perder o serviço. Poderia não ter feito nada. Como poderia fazer alguma coisa pior. O que fez, todavia, tinha três efeitos:
Reduziria a dívida dos credores
Receberia o que pertenceria ao seu patrão
Os que aceitaram o negócio por ele proposto passaram a ter uma obrigação moral para com ele: rabo preso. Ele os envolveu. Qualquer passo em falso eles todos estavam em suas mãos, assim como ele estava nas mãos do seu patrão.
Este servo não foi louvado por ser desonesto, mas por ser esperto, astuto, sagaz: colocou plumagem em seu próprio ninho – Hendriksen.
Esta parábola visa atingir os discípulos, quando as três anteriores foram direcionadas aos fariseus.
I. FILHOS DESTE MUNDO SÃO MAIS ASTUTOS NO TRATO ENTRE SI DO QUE OS FILHOS DA LUZ (v. 8).
A. Se o cristão fosse tão desejoso em conseguir bondade como os homens deste mundo fazem para conseguir dinheiro e conforto, certamente que ele seria uma pessoa muito melhor.
B. Cada vez mais o homem gasta do seu tempo e do seu dinheiro, e esforço para seus prazeres, entretenimentos, seus esportes, seus hobbies, como se tudo isso fosse sua igreja. Na realidade ele adora literalmente o que faz.
C. Nosso cristianismo começará a ser real e efetivo quando gastarmos mais do nosso tempo, investimentos, esforços nele (cristianismo) como fazemos nas atividades seculares.
II. AS POSSESSÕES MATERIAIS DEVEM SER USADAS PARA SOLIDIFICAR AMIZADES EM VALORES PERMANENTES E REAIS (v. 9).
A. A verdadeira riqueza de um homem consiste menos naquilo que ele guarda e mais com que ou com quem ele reparte.
B. Como, onde e com quem gastamos o que possuímos: isso mostrará claramente sua escola de valores, bem como quem você realmente pertence. Qual é o seu Senhor e de quem você é servo?
III. UMA REGRA VÁLIDA NESTE MUNDO É QUE JESUS LHE DÁ DIMENSÕES ETERNAS (v. 10-11)
Quem é fiel no pouco, também será fiel no muito; todavia quem é injusto no mínimo, também será injusto no muito.
A. Aqui na terra, estamos cuidando de coisas que não são nossas. Nos foram emprestadas por Deus. Somos apenas mordomos. Se não formos fiéis naquilo que apenas tomamos conta, como será então nossa realidade celestial, quando formos receber aquilo que realmente será nosso e por toda a eternidade?
B. O que te será dado como teu, depende muito de como você usa das coisas de Deus como seu administrador, aqui neste mundo.
IV. O SENHOR POSSUÍA ADMINISTRADOR (v. 13)
A. Ele era seu escravo de forma exclusiva. Hoje vivemos dias quando um empregado trabalha regularmente para dois ou três patrões distintos, e nenhum obviamente que o tem de forma exclusiva.
B. Alguém pode ser bancário de dia e músico à noite. Fotógrafo de dia e professor à noite, ou em outro tempo livre.
C. Muitos encontram seu verdadeiro sustento onde tem mais prazer, em seu tempo livre.
D. O problema é que passamos todo esse relativismo para o campo moral e muito mais ao espiritual ou da religião (crente na igreja ou no domingo e um salafrário em casa e no trabalho).
Conclusão:
É bom que lembremos que, quando a Bíblia foi escrita, um escravo não tinha tempo livre. Todo o momento do seu dia, todas as suas energias, pertenciam ao seu Mestre e Senhor. Ele não possuía tempo seu mesmo.
Não existe crente de meio expediente ou que faça hora extra. Uma vez decidiu por Cristo, tudo em sua vida pertence a Deus.
Deus é o Senhor mais exclusivista que existe ou pertencemos a Ele totalmente ou não lhe pertencemos em coisa alguma. Ele não aceita restos, nem metades.
TEMA: “A parábola do Administrador Infiel”
Introdução:
Barclay denomina este texto como sendo o bom exemplo de um homem mau. Mas comumente encontramos em nossas Bíblias: O Mordomo Infiel, ou “O Administrador Infiel”. Somos todos administradores, mas quanto desperdiçamos! Nosso Mestre poderia com justiça despojar-nos de nossa posição e dos bens materiais que nos confiou.
a) O senhor do administrador havia ouvido que ele não estava fazendo bem o seu trabalho.
b) (v. 4) “Já sei o que vou fazer para que, quando perder o emprego aqui as pessoas me recebam em suas casas”. – mesmo que sua intenção era a nível pessoal, granjeou a dívida que tinha com o seu Senhor da forma como achou melhor:
(v. 6) Cem potes de azeite: por 50 (875 galões = 175 pés de oliva)
(v. 7) Cem tonéis de trigo = 100 acres / 100 alqueires = 80
Recebeu notas promissórias em lugar de seu senhor. Agora todos eles deviam lhe prestar contas primeiro.
c) Louvou-o o seu senhor pelo que fez, pois, aparentemente perdendo, mas trouxe recursos de volta para o seu senhor, que possivelmente não os receberia.
d) (v. 8) “O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz” – um dos versículos mais difíceis: “Os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz...”
O mordomo sabia que estava prestes a ser demitido. Ele ia perder o serviço. Poderia não ter feito nada. Como poderia fazer alguma coisa pior. O que fez, todavia, tinha três efeitos:
Reduziria a dívida dos credores
Receberia o que pertenceria ao seu patrão
Os que aceitaram o negócio por ele proposto passaram a ter uma obrigação moral para com ele: rabo preso. Ele os envolveu. Qualquer passo em falso eles todos estavam em suas mãos, assim como ele estava nas mãos do seu patrão.
Este servo não foi louvado por ser desonesto, mas por ser esperto, astuto, sagaz: colocou plumagem em seu próprio ninho – Hendriksen.
Esta parábola visa atingir os discípulos, quando as três anteriores foram direcionadas aos fariseus.
I. FILHOS DESTE MUNDO SÃO MAIS ASTUTOS NO TRATO ENTRE SI DO QUE OS FILHOS DA LUZ (v. 8).
A. Se o cristão fosse tão desejoso em conseguir bondade como os homens deste mundo fazem para conseguir dinheiro e conforto, certamente que ele seria uma pessoa muito melhor.
B. Cada vez mais o homem gasta do seu tempo e do seu dinheiro, e esforço para seus prazeres, entretenimentos, seus esportes, seus hobbies, como se tudo isso fosse sua igreja. Na realidade ele adora literalmente o que faz.
C. Nosso cristianismo começará a ser real e efetivo quando gastarmos mais do nosso tempo, investimentos, esforços nele (cristianismo) como fazemos nas atividades seculares.
II. AS POSSESSÕES MATERIAIS DEVEM SER USADAS PARA SOLIDIFICAR AMIZADES EM VALORES PERMANENTES E REAIS (v. 9).
A. A verdadeira riqueza de um homem consiste menos naquilo que ele guarda e mais com que ou com quem ele reparte.
B. Como, onde e com quem gastamos o que possuímos: isso mostrará claramente sua escola de valores, bem como quem você realmente pertence. Qual é o seu Senhor e de quem você é servo?
III. UMA REGRA VÁLIDA NESTE MUNDO É QUE JESUS LHE DÁ DIMENSÕES ETERNAS (v. 10-11)
Quem é fiel no pouco, também será fiel no muito; todavia quem é injusto no mínimo, também será injusto no muito.
A. Aqui na terra, estamos cuidando de coisas que não são nossas. Nos foram emprestadas por Deus. Somos apenas mordomos. Se não formos fiéis naquilo que apenas tomamos conta, como será então nossa realidade celestial, quando formos receber aquilo que realmente será nosso e por toda a eternidade?
B. O que te será dado como teu, depende muito de como você usa das coisas de Deus como seu administrador, aqui neste mundo.
IV. O SENHOR POSSUÍA ADMINISTRADOR (v. 13)
A. Ele era seu escravo de forma exclusiva. Hoje vivemos dias quando um empregado trabalha regularmente para dois ou três patrões distintos, e nenhum obviamente que o tem de forma exclusiva.
B. Alguém pode ser bancário de dia e músico à noite. Fotógrafo de dia e professor à noite, ou em outro tempo livre.
C. Muitos encontram seu verdadeiro sustento onde tem mais prazer, em seu tempo livre.
D. O problema é que passamos todo esse relativismo para o campo moral e muito mais ao espiritual ou da religião (crente na igreja ou no domingo e um salafrário em casa e no trabalho).
Conclusão:
É bom que lembremos que, quando a Bíblia foi escrita, um escravo não tinha tempo livre. Todo o momento do seu dia, todas as suas energias, pertenciam ao seu Mestre e Senhor. Ele não possuía tempo seu mesmo.
Não existe crente de meio expediente ou que faça hora extra. Uma vez decidiu por Cristo, tudo em sua vida pertence a Deus.
Deus é o Senhor mais exclusivista que existe ou pertencemos a Ele totalmente ou não lhe pertencemos em coisa alguma. Ele não aceita restos, nem metades.
Posted in Marcadores: Pr. Carlos Jones | Edit |
0 comentários:
Postar um comentário