A parábola dios lavradores
TEXTO: (Lucas 20.9-18)
TEMA: “A Parábola dos Lavradores”
Introdução:
Aqui, neste texto temos uma parábola de natureza histórica. A história da nação de Israel desde o dia em que esse povo deixou o Egito até ao tempo da destruição de Jerusalém é aqui exposta diante de nós, como num espelho. Usando a comparação de uma vinha e seus agricultores, o Senhor Jesus contou a história do relacionamento de Deus com o seu povo. Analisemos essa passagem, aplicando-a as nossas próprias vidas.
Notamos aqui a bondade de Deus para com a comunidade judaica. O Senhor lhes deu vários privilégios. Trabalhou com eles como um homem lida com um terreno que ele separa e cerca para tornar-se uma “vinha”. Também lhes deu boas leis. Deus plantou-os em uma excelente terra, tendo expulsado dali sete outras nações. Deus deixou de lado nações maiores e mais poderosas a fim de mostrar favor para com eles. Deus fez chover suas misericórdias sobre um povo de alguns poucos milhares de pessoas, na Palestina. A vinha do Senhor era a casa de Israel. Nenhuma outra família debaixo do céu recebeu tantos privilégios como a família de Abraão.
Em primeiro lugar reconheçamos:
I. A PACIÊNCIA DE DEUS PARA COM O POVO DE ISRAEL.
A história de Israel no A.T. é um longo relato de repetidas provações e perdões. Muitas e muitas vezes, lemos sobre os profetas sendo enviados aos israelistas, fazendo-lhes advertências; trazendo mensagens vindas do coração de Deus ao coração do povo; mas, todo esforço dos profetas foi simplesmente inútil. Um servo após outro veio à vinha de Israel, à procura dos frutos. Mas um após outro foi despachado “vazio” pelos lavradores israelitas e a nação não produziu frutos para a glória de Deus. A Bíblia diz: “Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do SENHOR se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio”. (II Crônicas 36.16).
Entretanto centenas de anos passaram-se antes que a ira de Deus se acendesse contra o seu povo e não houvesse mais remédio. Nunca houve um povo que Deus tratasse com tanta paciência como Israel. Hoje, nós temos motivos de sobra para dizer que o Senhor também tem sido paciente e bondoso para conosco. Ele não nos tem tratado de acordo com os nossos pecados, nem nos recompensado segundo as nossas iniqüidades. Com freqüência nós o temos provocado a nos tratar de acordo com os nossos erros e rebeliões. Mas temos visto que Deus tem derramado a sua graça e bondade sobre nós. Tenhamos cuidado para não abusarmos da paciência e bondade de Deus. Pelo contrário, devemos ouvir a sua voz terna e misericordiosa que nos exorta a produzirmos frutos de obediência. Que cada um de nós sinta a sua responsabilidade para com Deus.
Em segundo lugar, vemos que:
II. A NATUREZA HUMANA É PECAMINOSA.
A natureza humana é pecaminosa, prova disto é a maneira como Israel recebeu os mensageiros de Deus. O Senhor Jesus nos mostra a dureza e o pecado dos homens nesta parábola. Profeta após profeta foi enviado aos israelitas, mas em vão. Milagre após milagre foi efetuado entre eles, sem qualquer efeito duradouro. O próprio Filho de Deus, o amado, finalmente desceu até eles. Mas, não creram nEle. Deus mesmo manifestou-se em carne, habitando entre os homens; no entanto, “agarrando-o, mataram-no”. Essa parábola de Jesus é uma prova do terrível pecado que existe no coração do homem perdido.
Os homens nunca viram Deus face a face, senão apenas uma vez, quando o Filho de Deus tornou-se homem e viveu sobre a terra. Eles o viram como um homem santo, sem culpa ou pecado algum. No entanto, o rejeitaram, rebelaram-se contra Ele e o mataram. A Bíblia diz: “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus”. (João 1.11-12). Não existe bondade natural em nossos corações. Ver e conhecer o que é bom não é suficiente para que uma pessoa seja salva da condenação dos seus pecados. A grande experiência nesse sentido já foi feita, com o povo de Israel. O que poderia mudar o coração do homem pecador? Os milagres, profetas e a companhia do próprio Senhor Jesus Cristo em carne? Coisa alguma, a não ser o Espírito Santo de Deus é capaz de mudar o coração do homem “Importa-vos nascer de novo” (João 3.7).
Em terceiro lugar:
III. A CONSCIÊNCIA DOS PECADORES PODE SER DESPERTADA E AINDA ASSIM NÃO HAVER ARREPENDIMENTO VERDADEIRO.
Os judeus perceberam claramente que a parábola de Jesus se aplicava a eles. Compreenderam que eles e seus antepassados eram os agricultores a quem a vinha havia sido entregue, os quais deveriam ter produzido fruto para Deus. Entenderam que eles e seus antepassados eram os lavradores maus, que se recusaram a dar ao Senhor da vinha o que lhe pertencia, tendo tratado de modo vergonhoso os servos dEle, “espancaram uns e mataram outros”. Acima de tudo sabiam que eles mesmos estavam prestes a matar o próprio Filho amado e a atirarem-no “para fora da vinha”. Tudo isso eles reconheceram muito bem. Compreenderam a parábola. Porém, ainda assim, não se arrependeram. Embora convencidos por suas próprias consciências, estavam endurecidos no pecado.
Conclusão
Deste fato horrível, aprendemos que o conhecimento e a convicção do pecado não salvam o pecador. Alguém pode estar consciente de seus erros e pecados, ser incapaz de negar a maldade do seu coração e, apesar disso, continuar apegado aos seus pecados, vindo a perecer miseravelmente no inferno. “O salário do pecado é a morte” (Romanos 3.23).
O pecador perdido precisa é de uma mudança no coração e na vontade. Se você quer mudar as suas atitudes erradas diante de Deus, peça essa mudança. Não pare de pedir, enquanto não a receber. Sem essa mudança você nunca chegará ao céu. Sem essa mudança, você poderá viver toda a sua vida como os judeus, reconhecendo que está errado e ainda à semelhança deles permanecer no seu próprio caminho e morrer em seus delitos e pecados. Esta parábola nos ensina a necessidade de obedecer a Palavra de Deus com alegria, produzindo em nós os frutos da obediência.
TEMA: “A Parábola dos Lavradores”
Introdução:
Aqui, neste texto temos uma parábola de natureza histórica. A história da nação de Israel desde o dia em que esse povo deixou o Egito até ao tempo da destruição de Jerusalém é aqui exposta diante de nós, como num espelho. Usando a comparação de uma vinha e seus agricultores, o Senhor Jesus contou a história do relacionamento de Deus com o seu povo. Analisemos essa passagem, aplicando-a as nossas próprias vidas.
Notamos aqui a bondade de Deus para com a comunidade judaica. O Senhor lhes deu vários privilégios. Trabalhou com eles como um homem lida com um terreno que ele separa e cerca para tornar-se uma “vinha”. Também lhes deu boas leis. Deus plantou-os em uma excelente terra, tendo expulsado dali sete outras nações. Deus deixou de lado nações maiores e mais poderosas a fim de mostrar favor para com eles. Deus fez chover suas misericórdias sobre um povo de alguns poucos milhares de pessoas, na Palestina. A vinha do Senhor era a casa de Israel. Nenhuma outra família debaixo do céu recebeu tantos privilégios como a família de Abraão.
Em primeiro lugar reconheçamos:
I. A PACIÊNCIA DE DEUS PARA COM O POVO DE ISRAEL.
A história de Israel no A.T. é um longo relato de repetidas provações e perdões. Muitas e muitas vezes, lemos sobre os profetas sendo enviados aos israelistas, fazendo-lhes advertências; trazendo mensagens vindas do coração de Deus ao coração do povo; mas, todo esforço dos profetas foi simplesmente inútil. Um servo após outro veio à vinha de Israel, à procura dos frutos. Mas um após outro foi despachado “vazio” pelos lavradores israelitas e a nação não produziu frutos para a glória de Deus. A Bíblia diz: “Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do SENHOR se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio”. (II Crônicas 36.16).
Entretanto centenas de anos passaram-se antes que a ira de Deus se acendesse contra o seu povo e não houvesse mais remédio. Nunca houve um povo que Deus tratasse com tanta paciência como Israel. Hoje, nós temos motivos de sobra para dizer que o Senhor também tem sido paciente e bondoso para conosco. Ele não nos tem tratado de acordo com os nossos pecados, nem nos recompensado segundo as nossas iniqüidades. Com freqüência nós o temos provocado a nos tratar de acordo com os nossos erros e rebeliões. Mas temos visto que Deus tem derramado a sua graça e bondade sobre nós. Tenhamos cuidado para não abusarmos da paciência e bondade de Deus. Pelo contrário, devemos ouvir a sua voz terna e misericordiosa que nos exorta a produzirmos frutos de obediência. Que cada um de nós sinta a sua responsabilidade para com Deus.
Em segundo lugar, vemos que:
II. A NATUREZA HUMANA É PECAMINOSA.
A natureza humana é pecaminosa, prova disto é a maneira como Israel recebeu os mensageiros de Deus. O Senhor Jesus nos mostra a dureza e o pecado dos homens nesta parábola. Profeta após profeta foi enviado aos israelitas, mas em vão. Milagre após milagre foi efetuado entre eles, sem qualquer efeito duradouro. O próprio Filho de Deus, o amado, finalmente desceu até eles. Mas, não creram nEle. Deus mesmo manifestou-se em carne, habitando entre os homens; no entanto, “agarrando-o, mataram-no”. Essa parábola de Jesus é uma prova do terrível pecado que existe no coração do homem perdido.
Os homens nunca viram Deus face a face, senão apenas uma vez, quando o Filho de Deus tornou-se homem e viveu sobre a terra. Eles o viram como um homem santo, sem culpa ou pecado algum. No entanto, o rejeitaram, rebelaram-se contra Ele e o mataram. A Bíblia diz: “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus”. (João 1.11-12). Não existe bondade natural em nossos corações. Ver e conhecer o que é bom não é suficiente para que uma pessoa seja salva da condenação dos seus pecados. A grande experiência nesse sentido já foi feita, com o povo de Israel. O que poderia mudar o coração do homem pecador? Os milagres, profetas e a companhia do próprio Senhor Jesus Cristo em carne? Coisa alguma, a não ser o Espírito Santo de Deus é capaz de mudar o coração do homem “Importa-vos nascer de novo” (João 3.7).
Em terceiro lugar:
III. A CONSCIÊNCIA DOS PECADORES PODE SER DESPERTADA E AINDA ASSIM NÃO HAVER ARREPENDIMENTO VERDADEIRO.
Os judeus perceberam claramente que a parábola de Jesus se aplicava a eles. Compreenderam que eles e seus antepassados eram os agricultores a quem a vinha havia sido entregue, os quais deveriam ter produzido fruto para Deus. Entenderam que eles e seus antepassados eram os lavradores maus, que se recusaram a dar ao Senhor da vinha o que lhe pertencia, tendo tratado de modo vergonhoso os servos dEle, “espancaram uns e mataram outros”. Acima de tudo sabiam que eles mesmos estavam prestes a matar o próprio Filho amado e a atirarem-no “para fora da vinha”. Tudo isso eles reconheceram muito bem. Compreenderam a parábola. Porém, ainda assim, não se arrependeram. Embora convencidos por suas próprias consciências, estavam endurecidos no pecado.
Conclusão
Deste fato horrível, aprendemos que o conhecimento e a convicção do pecado não salvam o pecador. Alguém pode estar consciente de seus erros e pecados, ser incapaz de negar a maldade do seu coração e, apesar disso, continuar apegado aos seus pecados, vindo a perecer miseravelmente no inferno. “O salário do pecado é a morte” (Romanos 3.23).
O pecador perdido precisa é de uma mudança no coração e na vontade. Se você quer mudar as suas atitudes erradas diante de Deus, peça essa mudança. Não pare de pedir, enquanto não a receber. Sem essa mudança você nunca chegará ao céu. Sem essa mudança, você poderá viver toda a sua vida como os judeus, reconhecendo que está errado e ainda à semelhança deles permanecer no seu próprio caminho e morrer em seus delitos e pecados. Esta parábola nos ensina a necessidade de obedecer a Palavra de Deus com alegria, produzindo em nós os frutos da obediência.
Posted in Marcadores: Pr. Carlos Jones | Edit |
0 comentários:
Postar um comentário