TEXTO: (Romanos 1.16)
TEMA: A Religião Verdadeira.

Introdução:
Não aceitamos dinheiro falso. Ninguém deseja o que não seja verdadeiro. Não desejamos amigos falsos. Se é assim no meio em que vivemos, muito mais deve ser na esfera espiritual. Ninguém que tenha bom senso, há de querer uma religião que não seja a verdadeira, uma religião que não seja a divina.
Mas como saber qual a religião verdadeira se há tantas no mundo? Talvez no seu coração você esteja perguntando: “mas onde está a religião certa, a igreja certa para chegar a Deus?”
Antes de analisarmos qual seja a religião verdadeira, vejamos algumas definições em torno de religião.
O que é religião? “Religião é o conjunto de crenças, obrigações e práticas, pelas quais o homem conhece o mundo sobrenatural, cumpre suas obrigações para com ele, e procura o auxílio dele”.
De acordo com o que a Bíblia diz no livro de (Atos 17.28), religião é vida com Deus. Isto é comunhão com Deus, é identificar-se humildemente como criatura diante do seu Criador, é submissão a Deus. Assim se esta é a definição teológica sobre religião, precisamos descobrir se ela preenche os requisitos para que venha a ser classificada como divina:
Se tal religião estabelece a união entre Deus e o que o professa.
Qual o seu fundador humano ou divino.
Se está fundada ou firmada em princípios genuinamente divinos,
Se realiza o milagre da regeneração.
Se ela confere ao homem a certeza da salvação e vida eterna.
Este é o meu propósito, esta noite, apresentar com provas a religião verdadeira. Que o Espírito Santo de Deus ilumine o seu coração e mente, para que aceite hoje a religião verdadeira, a religião que realmente salva.

I. A RELIGIÃO VERDADEIRA TEM UM AUTOR DIVÍNO.
É fundamental que a religião verdadeira tenha um autor divino. Acredito que você vai concordar comigo que somente a Deus cabe o direito de ser o autor da verdadeira religião. O pecador de modo nenhum tem o direito de ser o autor de uma religião da qual possa receber o dom da vida eterna.
Por inspiração de Deus escreveu o apóstolo João (João 1.1,14). O verbo aqui empregado significa Cristo. E Cristo era Deus, Infinito Deus - Homem.
O autor sagrado da epístola aos Hebreus deixou-nos esta exortação (Hebreus 12.1-2): “Olhando para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé”. Fé, aqui, significa, religião, a religião divina, cristã.
Nesta mesma carta confirma o autor sagrado que Jesus Cristo é o autor da salvação eterna de todos os que lhe obedecem (Hebreus 5.9).
* Será o Espiritismo a Religião Verdadeira?
Quem foi o seu fundador? Fundada por Alan Kardek, esta é uma filosofia moderna, que tem como princípios fundamentais à reencarnação das almas, as boas obras como meio de comunicação com o mundo sobrenatural. É mais uma filosofia do que uma religião.
Do hinduismo Alan Kardek copiou o princípio de reencarnação ou transmigração das almas.
Do paganismo, o princípio de que Deus não está preocupado diretamente com a conduta dos homens, neste mundo. E, portanto o homem pode fazer o que bem entender, usufruindo os prazeres mundanos. O pior, porém, é que embora Alan Kardek faça uso de algumas páginas do NT (Evangelho), nega a divindade de Cristo.
Assim o Espiritismo não satisfaz porque não preenche os princípios, para que seja classificado como uma religião divina. Além do mais a Bíblia não fala de reencarnação e sim de ressurreição. (Hebreus 9.27)
De quantas reencarnações o homem precisa para ser perfeito? (salvar)
* Será o Catolicismo Romano a Religião Verdadeira?
Vamos observar o catolicismo romano, tal qual se mostra na história das religiões, conforme os vários documentos que a mesma apresenta.
Pois bem, nos fins do 3o século, o cristianismo havia abolido os próprios bastidores do Império Romano. E assim é que Constantino, o grande, sentindo esta realidade, subindo ao poder de imperador de Roma, decretou no ano de 323, a oficialização do cristianismo não só em Roma, como em todas as terras, debaixo do seu domínio. Deste modo os povos pagãos, sem qualquer experiência de conversão ou regeneração, invadiram os templos dos cristãos, trazendo para dentro deles toda a influência, costumes e tradições de cultos pagãos provocando grandes choques com os cristãos, cuja característica principal era a sua fidelidade à doutrina do NT, a doutrina de Jesus Cristo. Pressionados pelos pagãos os cristãos verdadeiros começaram a abandonar os seus templos adquiridos à custa de tantos sacrifícios, lágrimas e sangue derramados. E agora, debaixo do rigor e coação da igreja de Constantino, que mais tarde recebe o nome de igreja católica romana, fogem os cristãos para os lugares mais remotos, e em grupos se refugiam nas matas e nas cavernas para não serem vítimas das mais tremendas atrocidades praticadas nas catacumbas de Roma e nos subterrâneos. A igreja de Constantino, ou melhor, a igreja romana que a princípio parecia ser uma grande benção para o cristianismo, tomou para si o direito de exterminar a todos os cristãos que não se submetessem aos seus novos decretos e aos novos princípios de doutrina proclamada pelos bispos e pelos seus chefes religiosos. Fundou-se, então, a religião da “igreja católica romana”, deixando-se de lado o cristianismo. Aí está pois esclarecida a origem da igreja católica romana.
Vejamos, rapidamente, algumas de suas doutrinas, os que as proclamaram e as datas em que as mesmas foram adotadas.
Em 370, foi introduzido o culto dos santos por Basílio de Cesaréia e Gregório Naziazeno
Em 400, Paulino de Nola ordena que se reze pelos defuntos, e ensina o sinal da cruz feito no ar.
Em 590, Gregório, o grande, origina e proclama o purgatório.
Em 609, é criado o culto a Virgem Maria, por Bonifácio IV.
Em 670, por ordem do papa Vitílio começa a falar-se ao povo a missa em latim, língua morta.
Em 787, foi estabelecido o culto às imagens, a adoração da cruz, no 2o concílio de Nicéia
Em 998, foi estabelecido por Odilon o Dia de Finados.
Em 1074, o papa Gregório VII decreta obrigatório o celibato dos padres.
Em 1164, Pedro Lombardo enumera sete sacramentos, enquanto Jesus Cristo deixou somente duas ordenanças.
Em 1200, o concílio de Latrão impõe a transubstanciação e a confissão auricular
Em 1229, o concílio de Toulouse estabelece a inquisição. Neste concílio também foi proibida a leitura da Bíblia
Em 1563, o concílio de Trento decidiu que a tradição está no mesmo pé de igualdade com a Palavra de Deus. E aceitou os livros apócrifos, como canônicos acrescentando-se mais 6 livros à Bíblia, formando 72 na B.C.
Em 1854, Pio IX proclama o dogma da Imaculada Conceição de Maria.
Em 1870, o concílio de Vaticano declara a infalibilidade do Papa.
De tudo o que temos exposto sobre o catolicismo romano, concluímos que:
Suas doutrinas tiveram origem em decretos, concílios e princípios humanos.
Não regenera seus adeptos – Estes praticam toda sorte de vícios, de pecados e crimes e tem sempre bom acolhimento e apoio no seio da igreja.
Não há nenhuma esperança, nenhuma garantia de salvação para os que a seguem. Logo o catolicismo não é religião divina / verdadeira.

II.A RELIGIÃO VERDADEIRA TEM UM MOTIVO DIVINO.
Este motivo é o amor. (João 3.16); (Romanos 5.8).

III. A RELIGIÃO VERDADEIRA TEM O OBJETIVO DE SALVAR O PECADOR.
Afirmou o Senhor Jesus: “Eu vim para salvar o mundo” (João 12.47). O apóstolo Paulo declarou: (Romanos 3.23). Destituídos da glória de Deus significa condenados à perdição. Jesus veio salvar os destituídos da glória de Deus, a saber, a todos os pecadores que o aceitarem como Senhor e Salvador. Na casa de Zaqueu, o publicano, Jesus disse: (Lucas19.10).
Faça um teste meu amigo(a). Pergunte-se a si mesmo. Sou uma pessoa salva? A religião que tenho garante a minha salvação? Para onde iria a minha alma se eu deixasse de existir neste momento? Se você tem dúvida, ou se a resposta for negativa, é que a religião que você tem não é a religião de Jesus Cristo. Em outra ocasião Jesus disse: (João 10.27-28).

IV. NA RELIGIÃO VERDADEIRA A SALVAÇÃO É PELA FÉ
Na religião verdadeira, o pecador é salvo pela fé em Cristo. Diz Jesus: (João 6.47); (João 3.36); (Efésios 2.8,9).
Nada que o pecador faça resulta em salvação. Para ser salvo é preciso que ele creia em Cristo, confie em Cristo e obedeça a Cristo. A salvação está ao alcance de todos. Basta o pecador crer e confiar somente em Cristo para ser salvo.

Conclusão:
Assim, o Evangelho é a religião divina, verdadeira, porque preenche os requisitos fundamentais, o que não acontece em nenhuma outra religião.
* Sabe o que acontece com o portador de uma religião que não é a de Cristo? Ao morrer é lançado na prisão que se chama inferno. E ali permanecerá para sempre! É o que Jesus afirmou quando falou sobre o julgamento final: “E irão estes, para o castigo eterno”. (Mt 25.46). Os que rejeitaram Jesus como Senhor e Salvador pessoal.
Aceite, agora, Jesus Cristo como teu Salvador e Senhor e arrependa-se dos seus pecados e seu será o dom da vida eterna.