sábado, 16 de maio de 2009

A Parábola dos Talentos

Posted on/at 12:44 by Pr. Carlos Jones

A parábola das Dez Virgens que antecedem a dos talentos ensina o dever de vigilância, enquanto se aguarda a volta do Senhor. A parábola dos talentos é contada para ensinar que essa vigilância não deve ser passiva. O crente não cruza os braços aguardando que o seu Senhor venha. Enquanto espera, trabalha, desenvolvendo os talentos recebidos.
TEXTO: (Mateus 25.14-30)
TEMA: A Parábola dos Talentos.

INTRODUÇÃO:

A parábola das Dez Virgens que antecedem a dos talentos ensina o dever de vigilância, enquanto se aguarda a volta do Senhor. A parábola dos talentos é contada para ensinar que essa vigilância não deve ser passiva. O crente não cruza os braços aguardando que o seu Senhor venha. Enquanto espera, trabalha, desenvolvendo os talentos recebidos.
Um talento não era uma moeda, mas um peso.
Um talento, segundo Hendriksen seria em torno de 6.000 denários. Levaria em torno de 20 anos para um homem comum ganhar tanto dinheiro.
Nessa parábola temos um empresário riquíssimo que deseja arriscar com seus servos sua própria fortuna. Ele não era apenas rico, mas muito sagaz: Ele vê que nem todos os servos tinham habilidades para negócios. Todavia vê entre seus próprios servos uma grande possibilidade de multiplicar sua fortuna. Assim ele oferece a mesma oportunidade a todos, em proporções quantitativas diferentes, esperando receber qualitativamente resultados positivos. Assim, ele distribui sua fortuna de acordo com cada servo e viaja.

I. O SENHOR ENTREGA TALENTOS SEGUNDO A CAPACIDADE DE CADA SERVO.
O critério adotado na entrega dos talentos baseia-se na capacidade de cada servo. O Senhor conhecia muito bem os seus servos. Não iria entregar a um servo que não tivesse condições de desenvolver. Não daria a alguém menos do que a sua capacidade pudesse operar. Os servos não são donos dos talentos. Terão de dar contas deles. Trabalharão livremente sem sofrer fiscalização. Há aqui uma relação de confiança. Os servos têm liberdade para trabalhar e operar com os talentos recebidos.
Deus conhece todas as coisas. Ele nos conhece profundamente. Ele sabe qual é a nossa intenção, nossa capacidade e nossa disposição para fazer uso das oportunidades. Todos têm oportunidades conforme a nossa capacidade.

II. OS SERVOS EMPREGAM OS TALENTOS RECEBIDOS.
A. Negociam.
Dois servos correspondem plenamente à confiança de seu senhor. Tão logo recebem os talentos, puseram mãos à obra e foram negociar. Aquele que recebera cinco talentos trabalhou com tal eficiência que dobrou a quantia. O que recebera dois negociou e dobrou a quantia. Esses dois servos eram homens fiéis e responsáveis ao seu senhor. Não sabiam quando o proprietário voltaria. Um dia o senhor voltaria e pediria contas.
Eles não negligenciariam o seu serviço, estavam preparados. Eles são exemplos para nós que também recebemos talentos da parte de Deus.
B. Esconde.
O terceiro, recebeu um talento, conforme a sua capacidade. Mas não desenvolveu. Escondeu-o, justificando-se que o senhor era duro e injusto. Julgou mal o senhor e se mostrou infiel e incapaz de servir, mostrou-se desleal e preguiçoso.
Se agirmos como o terceiro servo, estaremos dizendo com isso que Deus não nos conhece. Que Ele avalia mal a nossa capacidade.
A lição é óbvia: o que importa não é a quantidade de talentos que alguém possui, mas sim como essa pessoa o utiliza no Reino.
Deus nunca exige algo de nós que Ele mesmo (Deus) não tenha investido antes. Mas Ele (Deus) exige que usemos nosso potencial conforme nos foi investido (há quem muito foi dado, muito mais será exigido).
Não somos iguais na capacidade, mas poderemos fazer o mesmo esforço em um mesmo empreendimento.
Somos semelhantes nas oportunidades.
Não importa se recebemos um ou dois ou mais talentos; se este talento é pequeno, grande, de alcance social ou de bastidores. O que importa é que o coloquemos a serviço de Deus. Sabe, Deus confia em você e sabe que você pode fazer o trabalho que Ele põe em suas mãos.

III. OS SERVOS PRESTAM CONTAS DOS TALENTOS RECEBIDOS.
A. Os servos fiéis.
Estavam prontos para as contas. O primeiro apresentou cinco novos talentos. O segundo dois novos talentos.
* Palavras bondosas – São louvados pelo Senhor. São chamados de bons e fiéis. O Senhor alegra-se com eles.
* Posições altas – Porque foram leais e diligentes, receberão mais para administrar. São recompensados. As mesmas palavras dirigidas a um aplicam-se também ao outro. Não é a quantidade que pesa no julgamento.
Deus sempre procura uma pessoa bastante ocupada para grandes realizações.
Os desocupados estão ocupados demais com suas próprias inutilidades para que possam fazer alguma coisa de real importância.
Aos dois primeiros servos que haviam feito bem não lhes foi dado descanso, mas sim, mais serviço, justamente porque fizeram bem.
B. O servo infiel.
Enterrou o talento, despejou seu recalque sobre o Senhor, chamando de injusto: Colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Ele não possui respeito pelo seu senhor, mas medo. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão.
Ele causou prejuízo ao Senhor. Não fez nada. Veja, aqui está o que lhe pertence (v. 25).
* Palavras duras (vv. 26-27).
Se ele tivesse se aventurado com ele e perdido, teria sido melhor que não ter feito nada. Há sempre a idéia de que algo pequeno não precisa ser feito, pois não compensa tanto esforço. Sua condenação foi não se arriscar pela causa de todos, nem por si mesmo. Aparentemente houve boa intenção deste servo em esconder o tesouro dos bandidos, mas isso não agradou a Deus.
* Inutilidade do servo.
Falta de visão, determinação, positividade, se arriscar, ir avante...
Desejo de manter as coisas como são e estão. Não desejar desenvolvimento e crescimento de verdade.
Timidez por ter recebido tão pouco?
Crente galinha de Angola, só vive cantando: To fraco, tô fraco. Ninguém me ama ninguém me quer. Vão certamente gravar: Esqueceram de mim III, IV, V.
Na ótica do Senhor, Ele viu naquele servo: suspeita subjetividade, preguiça, negligência. Na realidade, este servo acusa o próprio senhor de ser muito severo e exigente. Mas ele próprio não confiou no seu senhor, nem em si mesmo ao desejar a preguiça que o trabalho.
É daquele tipo de crente que ora: Senhor, não me mande marchar diante do Mar Vermelho. Eu confio em ti; mas não sei nadar...
Senhor, não deixe que me joguem na cova dos leões. Eu confio em ti, mas tenho alergia a pelos de animais...
Senhor, não deixe que me joguem na fornalha de fogo. Eu confio em ti, mas tenho alergia à fumaça.
Se aquele senhor tivesse demorado mais um pouco em sua viagem, certamente que os dois primeiros servos teriam produzido ainda muito mais com seus talentos. Conseqüentemente o inútil continuaria sua vida de inutilidade, provavelmente tomando cápsulas para dormir de tanta ansiedade por não fazer nada e desejar ardentemente que o senhor voltasse logo para se livrar daquele bendito talento.
* Punição terrível.
Tirados os seus talentos – Seu talento é entregue a outro. Não recebe mais nada para administrar. Porque se recebesse mais, mais iria enterrar.
Lançado nas trevas – Precisamos usar as oportunidades que Deus coloca diante de nós. Quem usa as capacidades e oportunidades terá o louvor do Senhor e dele receberá recompensas (Hb 6.10; I Cr 15.7; I Co 15.58).
A verdade universal – Pois a quem tem, mais será dado e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem até o que tem lhe será tirado. (v. 29)
Seja o que for que saibamos fazer quanto mais o exercitarmos, melhor e mais oportunidades teremos de fazê-lo melhor e nos abrirmos para outras realidades.

CONCLUSÃO:
Oportunidades e habilidades pertencem a Deus: nós a usufruímos, mas Deus é o proprietário.
Deus dá oportunidades e talentos aos seus servos. Não existe crente sem talento. Como não existe crente bombril: mil e uma utilidades: toca, rege, prega, faz oração silenciosa, evangeliza discípula e administra a igreja, tudo sozinho.
Pecado não é só adulterar, matar, roubar... É ser inútil e omisso também.
A expectativa do retorno de Jesus: oportunidade para o nosso desenvolvimento. Tudo o que fizermos aqui, deve ser em vista da prestação de contas naquele dia final.
Sim, o Senhor nos entrega talentos. Ele nos dá oportunidades de servir. Ele nos entrega recursos materiais. Em tudo isso Ele espera de nós fidelidade, lealdade, diligência. Ele não vai exigir muito de quem recebeu pouco para administrar. Mas exigirá muito de quem recebeu muito.
Você se assemelha aos dois primeiros servos ou ao terceiro?

1 comentários:

palilajabarie disse...

BetMGM Casino NJ App - Promo Code for $1,000 - JMHub
You can use the betMGM bonus 계룡 출장마사지 code 여수 출장마사지 PLAYNJ when registering a new account at 의정부 출장마사지 the BetMGM online sportsbook. 청주 출장샵 The bonus is not valid for CO, 평택 출장안마 NJ, CO, IL,

Postar um comentário