sábado, 16 de maio de 2009

Uma igreja missionária

Posted on/at 12:52 by Pr. Carlos Jones

TEXTO: ATOS 8.4
TEMA: UMA IGREJA MISSIONÁRIA.

INTRODUÇÃO:

Hoje veremos que uma igreja missionária está envolvida com os perdidos.
- Os discípulos de Jesus haviam recebido uma ordem e uma promessa. Atos 1.4 nos mostra que “deu-lhes esta ordem: “Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei”, Atos 1.8 que eles receberiam o Espírito Santo para pregar o evangelho por todos os lugares começando por Jerusalém”. O crente cheio do Espírito é missionário por natureza. A Igreja cheia do Espírito Santo dá testemunho de Jesus com naturalidade, sem forçar nada. Quanto mais dá, mais tem; quanto mais serve, mais poderosa é. Portanto, o segredo está na obediência ao mandamento: "Enchei-vos do Espírito" (Efésios 5.18).
- Cumpriremos a Grande Comissão de Jesus (Mateus 28.18-20) realizando a obra missionária. Para cumprirmos esta tarefa precisamos:

I. EVANGELIZAR OS PERDIDOS.
O que mais faz da igreja na terra o corpo vivo de Jesus é o fato dela se importar com aqueles que estão vivendo no reino das trevas. - A exemplo de Jesus, devemos olhar a multidão, ovelhas que não possuem pastor, e ter compaixão por ela (Mateus 9.35-36). Nada nos torna mais imagem e semelhança de Deus do que o fato de nos doarmos para que aqueles que estão mortos nos seus delitos e pecados tornem a viver.
- Após a descida do Espírito Santo em Atos 2, quando da festa de pentecostes até Atos 7, vemos o crescimento da igreja apenas na cidade de Jerusalém. Após a morte de Estevão veio sobre a igreja um tempo de perseguição (8.1) espalhando os cristãos para Judéia e Samaria (8-12) e até os confins da terra (13-18).
- A igreja já estava crescendo em Jerusalém, mas parece-nos que Jerusalém ainda era uma zona de conforto. Era necessário sair e se expandir até Judéia e Samaria (Atos 11.19-21). Muitas vezes eu e você estamos na igreja, fomos salvos, estamos convivendo com os irmãos, até recebendo algumas novas pessoas. "Está tão bom aqui...”. - É hora de sairmos da nossa área de conforto. Muitos fora da igreja (ou dos prédios da igreja) estão morrendo. Existe uma multidão que não possui pastor, que o Salmo 23 ainda não faz sentido algum para elas, precisamos nos arrepender de não ter esta paixão pelos perdidos e clamar a Deus que acenda o fogo no nosso coração.
- À igreja primitiva em Jerusalém foi necessária uma perseguição para que saísse. E que nós, nesta hora, possamos nos dispor, sem reservas, a levar o evangelho da salvação a todos, a partir da nossa casa até onde existir uma pessoa que ainda não ouviu do amor de Jesus.

II. DISCIPULAR OS QUE FOREM SENDO SALVOS POR JESUS.
Cumprir a Grande Comissão de Jesus começa com a proclamação das boas novas de salvação. Mas não podemos realizar a obra missionária se apenas falarmos sobre Jesus. Precisamos sim fazer discípulos.
- E para fazer discípulos é necessário não apenas falar de Jesus, mas transmitir a vida de Jesus para o nosso próximo. Em Atos 11.22-26, vemos Paulo e Barnabé dedicando um ano do seu ministério na cidade de Antioquia para fazer discípulos, e assim a pessoa de Cristo foi formada nos novos convertidos e o v. 26, nos diz que numerosa multidão foi ensinada, e os discípulos foram chamados de cristãos (pessoas de Cristo ou pequenos Cristos).
- Temos uma missão a cumprir: Levar o pecador à salvação, o novo convertido à maturidade e da maturidade à liderança ou ao ministério. Se não nos envolvermos com as pessoas, pastorear as vidas, sarar suas feridas, chorar com os que choram, abrir nossas casas, compartilhar o que temos. - Discipulado é doação, é envolvimento. Uma igreja missionária se envolve com as pessoas e faz delas discípulos de Cristo, no poder do Espírito Santo.

III. ENVIAR MISSIONÁRIOS.
- Como é bom ver nossa igreja crescendo. Muitos estão sendo alcançados, discipulados e batizados, se tornando membros do corpo vivo de Jesus. Isto está acontecendo graças ao mover de Deus na nossa igreja, cidade e até em nosso país.
- À medida que cresce, discipula e batiza os seus, a igreja não pode apenas olhar para dentro, mas precisa agora olhar os campos que estão brancos. João 4.35: “Vocês não dizem: 'Daqui a quatro meses haverá a colheita'? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita.”.
- Quando vemos as possibilidades de colheita lembramos das palavras de Jesus em Lucas 10.2-4: “E lhes disse: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos“. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita. 3 Vão! Eu os estou enviando como cordeiros entre lobos. “4 Não levem bolsa, nem saco de viagem, nem sandálias; e não saúdem ninguém pelo caminho”.
- Em Atos 13.1-3 vemos que a igreja de Antioquia agora estava forte e possuía uma boa liderança, era hora de enviar. Separaram Barnabé e Saulo e foram enviados até os confins da terra.
- Uma igreja missionária reconhece que um dia foi campo missionário, mas agora deve se tornar em uma base missionária. Nossa casa já foi alvo de evangelização, agora ela é igreja do Senhor, uma base de missões e nós somos ministros para esta hora.


CONCLUSÃO:
A fé cristã se espalhou pelo império romano e impactou toda a sociedade em menos de 300 anos!
Aconteceu o inverso de Babel: ao invés de se concentrarem para atingir o céu, o céu desceu até onde estavam e se espalhou para o mundo inteiro. Esta é a origem da obra missionária. A igreja deve respirar missões constantemente porque missões é parte integrante da igreja de Jesus. Vivendo os valores da fé cristã (Atos 2.42-46), o Senhor acrescenta dia a dia os que vão sendo salvos (Atos 2.47).
Todos os salvos pela graça de Deus (Efésios 2.8-9) têm um projeto de vida preparado pelo próprio Deus (Efésios 2.10). A experiência de salvação não se separa do projeto missionário de Deus para nós. Cabe a igreja discernir esse projeto e vivê-lo integralmente. As pessoas felizes são aquelas que descobriram a razão de estarem no mundo, que descobriram a sua missão.

Ovelhas de Jesus

Posted on/at 12:51 by Pr. Carlos Jones

TEXTO: JOÃO 10.22-30
TEMA: OVELHAS DE JESUS.

INTRODUÇÃO:

Os milagres que Jesus realizava foram causa da divisão entre os judeus. Muitos testemunharam os milagres de Jesus, mas reagiam de várias maneiras. Algumas dessas reações eram negativas pelo que Jesus disse ser, mas outras foram positivas por causa do que Ele podia fazer. Seus feitos foram suficientes para que alguns dos judeus lhe perguntassem se Ele era o Messias que eles estavam esperando.
Alguns deduziam que Jesus era o Cristo, porém outros desprezavam este título porque Jesus era um “simples” homem da Galiléia. Foi isso que lhes levou a fazer a pergunta: "Até quando nos deixará em suspense? Se é você o Cristo, diga-nos abertamente". v. 24. Mas o problema era a incredulidade em seus corações. Eles não aceitavam a mensagem de Jesus, e se voltavam contra tudo o que Ele estava fazendo. Tamanha incredulidade levou Jesus a dizer-lhes abertamente: “vocês não crêem, porque não são minhas ovelhas”. (v. 26). Com esta declaração, Jesus estabeleceu uma linha divisória entre aqueles que são e os que não são suas verdadeiras ovelhas. As ovelhas de Jesus não são aquelas que reclamam tal direito por pertencer ao povo de Israel, e sim as que estão com o coração aberto para receber Jesus e sua Palavra. No início de seu evangelho João disse: “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus”. (João 1.11-12). O Senhor ensina que a salvação tem a ver com a atitude do coração e não com uma herança religiosa. O povo de Israel se orgulhava de ser “filhos de Deus”, por ter Abraão como pai. Mas Jesus lhes disse que Deus poderia levantar filhos até mesmo das pedras (Mateus 3.9). É que as ovelhas de Jesus possuem características distintas. Vamos observar atentamente esta passagem bíblica para entender quem realmente pertence ao rebanho de Jesus. Vejamos, quais são as características das verdadeiras ovelhas de Jesus.
Como Jesus conhece uma ovelha autêntica?

I. JESUS CONHECE SUAS OVELHAS PORQUE ELAS OUVEM A SUA VOZ – (v. 27).
No verso anterior Jesus disse aos judeus que eles não eram suas ovelhas devido à incredulidade deles. E imediatamente começa a traçar as características das ovelhas que lhe pertencem. Em primeiro lugar, Ele faz uma declaração de propriedade: ”As minhas ovelhas ouvem a minha voz”.
Aqui temos o primeiro distintivo se estamos ou não no rebanho de Jesus. No contexto desta passagem Jesus se define como o “Bom Pastor”. Fez a declaração de que os que vieram antes Dele se dizendo “pastores”, não o haviam feito com legitimidade, pois “são ladrões e salteadores; mas as suas ovelhas não os ouviram” (v.9). A chave, então é ouvir a voz do pastor. As pessoas hoje ouvem de tudo. Há uma tendência de se ouvir as coisas mais absurdas e até sem sentido, e prestar-lhes atenção. É espantoso como as pessoas ouvem a tantos enganadores, mas não ouvem a voz do Senhor.
Os judeus ouviram a voz de Jesus, porém não a reconheceram. Jesus disse que as ovelhas que Ele chama de “minhas ovelhas”, ouvem nitidamente a sua voz. A voz de Jesus é inconfundível e desperta no coração sincero o desejo de conhecê-lo e buscá-lo.

II. JESUS CONHECE SUAS OVELHAS PORQUE ELAS O SEGUEM – (v.27b).
Aqui encontramos outra característica de uma ovelha de Jesus. Jesus disse que as suas ovelhas não só ouvem a sua voz, mas também o seguem. São muitos os que têm ouvido a palavra do Senhor, mas devido as suas exigências, têm recuado. Lembram-se do jovem rico? O jovem rico veio a Jesus. Reconheceu que precisava de Cristo. Admitiu diante de Jesus que não vivia em pecado; mas ao ouvir as exigências de Jesus para segui-lo: “o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas”. (Mateus 19.22). Para seguir Jesus é preciso assumir o compromisso de decidir que lugar o Senhor Jesus ocupará na minha vida. Quando Jesus alimentou aquela multidão de cinco mil pessoas, no dia seguinte a mesma multidão buscava saber onde Jesus estava. Porém, Jesus não se iludiu com a multidão... sabia porque o buscavam. Queriam mais pão. Queriam encher seus estômagos do pão que perece, mas não estavam dispostos a aceitar o pão espiritual que Jesus lhes oferecia. Quando Ele os confrontou sobre suas verdadeiras razões para segui-lo, ”Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo”. (João 6.66). Quando Jesus viu a retirada de seus “seguidores”, confrontou também os seus discípulos mais próximos ao perguntar-lhes: “Jesus perguntou aos Doze: “Vocês também não querem ir”?". (v. 67). Com isto, o Senhor estava assegurando as verdadeiras motivações que as pessoas têm para segui-lo. E isto serviu para que os discípulos tomassem uma posição a respeito. Em nome dos demais discípulos: “Simão Pedro lhe respondeu: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. 69 Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus”. (v. 68-69).
Com a declaração de Pedro ficou claro o que Jesus havia dito,... que suas ovelhas o seguem incondicionalmente. Há outra verdade no mesmo verso 27, quando Jesus disse “Eu as conheço”. Não somente é importante que conheçamos ao Senhor, mas que sejamos conhecidos por Ele. O apóstolo Paulo declarou: ”Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: "O Senhor conhece quem lhe pertence" e "afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor." (II Timóteo 2.19).

III. JESUS CONHECE SUAS OVELHAS DANDO-LHES SUAS BÊNÇÃOS ETERNAS – (v.28).
A. Às suas ovelhas Jesus dá a bênção da vida eterna.
Observe quem é que tem o poder de dar a vida eterna. Considere a posição de Jesus como Pai. Jesus tem poder para dar a vida eterna. Lembre-se do que Jesus fez na cruz para oferecer a vida eterna aos que ouvem a sua palavra e o seguem. A vida eterna é de graça. Disse Jesus: “Eu lhes dou a vida eterna”. A vida eterna não é um bem temporário, é algo que jamais acabará. A vida eterna não começará é no futuro, ou lá no céu. Começa aqui, a partir do momento que suas ovelhas ouvem a sua voz e o seguem. A vida eterna é recebida pela fé em Cristo. (João 3.16). Não há vida verdadeira fora de Jesus! A vida eterna tem como fruto o serviço espiritual (João 4.36). Ninguém que tem a vida eterna pode vivê-la sem estar produzindo frutos. O propósito da vida eterna é para que se conheça o Verdadeiro Deus – (João

17.3). A maior bênção que Jesus tem para dar é a vida eterna. Foi por isso que Ele disse: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”. (Mateus 6.33). A vida eterna equivale à vida abundante de acordo com (João 10.10). Quem recebe a vida que Jesus dá, desfrutará de todas as demais bênçãos espirituais, incluindo as temporais.

B. Jesus garante que as suas ovelhas jamais perecerão – (v. 28). Tudo o que está exposto diante de nossos olhos um dia se acabará. Tudo envelhece e acaba. Como se diz: “Os anos não passam em vão”. É irônico que os seguros de vida que compramos são para usá-los depois da morte. São os nossos queridos mais próximos que desfrutarão de seus benefícios. O homem sabe que perecerá. Porém, Jesus diz que suas ovelhas “jamais perecerão”. Que segurança encontramos em Jesus!
Neste mundo que muda todos os dias, e a morte é uma realidade inegável, a garantia de Jesus deveria ser mais ouvida e mais buscada. No mundo não temos garantia de nada. O que hoje tem vida, amanhã poderá estar morto. O que hoje está vestido de glória, amanhã estará morto e esquecido. O único que jamais perecerá é o que Jesus reconhece como exclusivamente Dele. Uma alma salva por Jesus está salva para toda a eternidade. Isso não muda.

C. Às suas ovelhas Jesus dá garantia eterna - (v. 28c).
Jesus garante - como um fato consumado - a impossibilidade de um poder maior que pudesse arrebatar de suas próprias mãos as suas ovelhas. Disse Jesus: “Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”. (v. 29). O Pai é maior que todos os seus inimigos juntos. É maior que as nossas adversidades. É maior que as dúvidas e complexos que podemos enfrentar. O Pai é maior que toda a força do inferno e da terra combinadas juntas. O Pai é maior do que o poder do pecado e de Satanás. O poder de Deus pode guardar você e ninguém poderá arrancar você das mãos do Senhor. Note que Jesus fala da sua mão e da mão de seu Pai. Podemos imaginar uma garantia maior? Será que dá para viver inseguro(a) com tal promessa? Podemos duvidar da salvação depois desta declaração de Jesus?

CONCLUSÃO:
Disse Jesus: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. 29 Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”. (vv. 27-28).
Você tem esta certeza e segurança de vida eterna? Jesus conhece você como uma de suas ovelhas, ou ainda não? Você já tem a certeza de perdão e salvação?

Permanecendo com Deus

Posted on/at 12:49 by Pr. Carlos Jones

TEXTO: II CRÔNICAS 16.1-12
TEMA: PERMANECENDO COM DEUS.

INTRODUÇÃO:

Asa reinou 41 anos em Judá. Depois da divisão foi o terceiro rei. No início do seu reinado, Asa efetuou mudanças importantes na nação. Aboliu a prostituição religiosa – (II Crônicas 14.2-4). Na batalha contra os etíopes quando as possibilidades estavam contra ele, o rei Asa reconheceu que dependia de Deus e o Senhor lhe concedeu a vitória (II Crônicas 14.11-12). Depois disto, o Senhor Deus prometeu lhes dar paz; o povo de Judá teve paz durante todo o tempo que buscou e obedeceu ao Senhor o seu Deus. O povo vivia na dependência de Deus.- (II Crônicas 15. 2). O rei e o povo corresponderam à promessa, e viveram corretamente por muitos anos.
Contudo, já no meio do seu reinado para frente, Asa entrou em decadência e desagradou o Senhor. No ano 36 de seu reinado, Asa enfrentou uma prova muito forte. Baasa, rei de Israel, estava construindo uma fortaleza que ameaçava tanto a paz como a economia de Judá. Asa assustou-se entrou em desespero e cometeu uma falta muito grave. Foi buscar auxílio em outro inimigo. Subornou o rei da Síria para que rompesse o seu acordo com Baasa e lutasse contra ele. O plano deu certo. Aparentemente estava tudo bem. Entretanto, não estava de acordo com a vontade de Deus. A Palavra de Deus nos mostra o perigo de fazermos aliança com os descrentes – (II Coríntios 6.14-18). Somos diferentes temos objetivos contrários dos descrentes, temos um Deus que é diferente do deus dos descrentes. Aliança com os descrentes desagrada a Deus.
O Senhor confrontou o rei Asa através do profeta Hanani (II Crônicas 16.7-9): "Por você ter pedido ajuda ao rei da Síria e não ao SENHOR, ao seu Deus, o exército do rei da Síria escapou de suas mãos. 8 Por acaso os etíopes e os líbios não eram um exército poderoso, com uma grande multidão de carros e cavalos? Contudo, quando você pediu ajuda ao SENHOR, ele os entregou em suas mãos. 9 Pois os olhos do SENHOR estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração. Nisso você cometeu uma loucura. De agora em diante terá que enfrentar guerras".
Asa ouviu a Palavra de Deus pela boca do profeta e irritou-se por causa disso; ficou tão indignado que mandou prender o profeta e oprimiu alguns do povo. Desprezou a palavra de Deus e não admitiu o seu erro. Sua maior falta foi não perceber o que Deus poderia ter feito em sua vida, se tão somente tivesse se humilhado.
Muitas vezes como crentes erramos e Deus usa um irmão para nos exortar e quase sempre a repreensão é mal recebida. Receba a palavra, daquele que é usado por Deus a nosso favor. O orgulho de Asa trouxe ruína para o seu reino, e lamentavelmente não se arrependeu de seu pecado.
Vejamos que lições podemos aprender com esta história.
Uma primeira coisa que aprendemos, é que:

I. TEMPOS DE FACILIDADES PODEM FAZER-NOS ESQUECER DE DEUS E NOS LEVAR A DEPENDER DE NÓS MESMOS – (vv. 1-3).
Asa havia derrotado os etíopes na batalha, mas abandonou sua confiança em Deus. Em um caso de doença grave, buscou a ajuda humana para o seu problema. Por acaso isso é pecado usar os meios humanos para resolver nossas dificuldades? Não! Mas é pecado confiar mais nos métodos humanos; pensar que são melhores que os caminhos do Senhor, e deixá-lo completamente fora da situação. Deus quer estar envolvido, tomar parte, assumir o controle de cada área da sua vida; de cada decisão, de cada detalhe. Ele quer que você o busque e dependa Dele na hora da adversidade, porque Ele e somente Ele pode e quer de fato ajudar. Deus realmente se interessa por você e por tudo o que lhe acontece. Onde você tem buscado ajuda? A Bíblia diz: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? 2 O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra.” (Salmo 121. 1-2). Pode você dizer: “Meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra”? Qualquer outra coisa é rebelião, e Deus corrige aquele que se levanta contra Ele.

II. SE DEUS ESTÁ CONOSCO HOJE, ESTARÁ CONOSCO AMANHÃ – (vv. 7-8).
Deus deseja a nossa total confiança e obediência; Ele quer que tenhamos uma atitude correta que reconheça a realidade de quem Ele é e pode fazer por aqueles que o amam – (I Coríntios 2.9). “Todavia, como está escrito: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam". Grandes problemas podem parecer invencíveis, mas podemos conseguir a vitória, se nossos corações permanecem firmes, comprometidos e fiéis ao Senhor. Através da Bíblia o Senhor fala muito sobre o coração. Sabe por quê? Porque é no coração que tomamos decisões, desejamos; no coração se encontra nossas paixões, pensamentos, entendimento; nossa vontade. É no coração que nos encontramos com Deus. Um coração comprometido com Deus pode enfrentar amanhã, pois sabe que:”Os olhos do SENHOR estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração”. (v.9)
III. A REBELIÃO SOMENTE NOS AFASTA DE DEUS – (vv. 11-13): “Os demais acontecimentos do reinado de Asa, do início ao fim, estão escritos nos registros históricos dos reis de Judá e de Israel. 12 No trigésimo nono ano de seu reinado, Asa foi atacado por uma doença nos pés. Embora a sua doença fosse grave, não buscou ajuda do SENHOR, mas só dos médicos. 13 Então, no quadragésimo primeiro ano do seu reinado, Asa morreu e descansou com os seus antepassados”. A prova de Asa foi uma doença nos pés. Quando ficou doente, ele não buscou a Deus e sim o auxílio de médicos. Estes médicos, talvez fossem os egípcios, que usavam encantamentos, artes mágicas e feitiçarias. É a primeira vez que são mencionados entre os Israelitas. Poderiam ser também "médicos", babilônicos que da mesma forma tratavam as doenças utilizando estes mesmos recursos. Podemos ver a que situação chega alguém que não busca o socorro do Senhor na angústia. O desespero, leva muitas pessoas a confiar na feitiçaria, macumbaria e idolatria, em vez de confiar tão somente em Nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus Todo Poderoso. Deus cura quem Ele quer; pode curar qualquer um de qualquer coisa, mas nem sempre Deus cura. Ele tem razões para curar e para não curar e quando quer usa também os médicos para curar.
Asa não tinha motivo algum para se rebelar contra Deus. Deus nunca falhou com ele, nunca o decepcionou. Asa não podia dizer que ficou esperando longo tempo em oração pela intervenção de Deus e nada aconteceu. Quando surgiu a dificuldade, Asa procurou resolver o assunto do seu próprio jeito, fez o que quis e não procurou a ajuda Daquele que realmente podia ajudá-lo. A busca errada leva à miséria e destruição - v. 13. O texto diz que ele morreu. Assim pode acontecer com o crente que busca em outras fontes a solução para os seus muitos e variados problemas, esquecendo-se do Senhor - (Salmo 103.3): "É Ele que perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades". Devemos buscar o socorro na fonte certa.
Alguém definiu a rebelião como, “É reservado a mim, o direito de tomar a decisão final”. Quando entregamos a nossa vida a Jesus Cristo, como nosso único Senhor e Salvador pessoal, renunciamos a esse direito. A decisão final acerca de qualquer coisa na minha vida, não sou eu que tomo, Deus já a tomou. Eu somente preciso pedir a direção do Senhor para a minha vida e fazer o que Ele mandar – (Isaías 65.2).
Nunca tome a decisão de se afastar do Senhor. Obedeça-o em tudo; e se você se rebelou contra Deus, arrependa-se de seu pecado. Não seja como o rei Asa, que tendo a oportunidade de se arrepender e aceitar o melhor de Deus para a sua vida, foi rebelde e não se converteu e morreu longe do caminho do Senhor. Colheu o que semeou – (Gálatas 6.7).

CONCLUSÃO:
Deus não se agrada de nós quando:
1.Tomamos decisões sem consultá-lo;
2. Desprezamos a sua palavra;
3. Não o buscamos na hora das adversidades da vida.
Vamos dar ouvidos à Palavra do Senhor e obedecê-la.
Se Deus o tem ajudado até hoje, o ajudará amanhã. Confie NELE, dependa DELE para cada detalhe de sua vida, e Ele fará grandes coisas – (Mateus 6. 25-33).

Qual é o seu rio Jordão?

Posted on/at 12:48 by Pr. Carlos Jones

TEXTO: (Josué 1.1-11)
TEMA: “QUAL É O SEU RIO JORDÃO?”

Introdução:
Hoje, vamos aprender algumas lições provenientes da vida de Josué. Ele encarou situações dificílimas. A sua vida era uma batalha após a outra, mas ele nunca desistiu.
Mas Josué tinha um problema. Em Josué 1, Deus o prepara. Quatro vezes neste capitulo, Deus diz: “Seja forte e corajoso” (6, 7, 9, 18).
Portanto, ele tinha uma pequena falta de coragem. Penso que nós estaríamos na mesma situação.
Mas a outra razão pela qual ele tinha falta de coragem era por causa da tarefa que Deus havia entregue a ele. Deus disse: ("Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas.”) (Josué 1.2)
Josué tinha uma tarefa gigantesca posta diante de si. Mas nesta passagem Deus dá a ele quatro coisas para desenvolver sua confiança. Você também precisa destas coisas. São quatro coisas para desenvolver a sua coragem. O que é que você faz quando você sabe o que Deus quer que você faça com a sua vida, mas você não tem coragem para faze-lo? Você faz quatro coisas:

I. ABANDONE TODA E QUALQUER DÚVIDA
Dúvida é simplesmente o maior inimigo da coragem. Ela leva você a perder o que Deus tem de melhor para você. A Bíblia diz: (“Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento.”) (Tg 1.6). Você acaba se dando mal na vida quando você está cheio de dúvida a cerca do que Deus deseja realizar através de sua vida.
O que nos leva a duvidar? Duas coisas nos roubam a nossa confiança.
1. Comparação: Comparar a mim mesmo com os outros, sempre me leva a duvidar. (II Coríntios 10.12) diz que as pessoas que se comparam umas com as outras são tolas. Você nunca deveria comparar a si mesmo com os outros porque Deus fez você para ser você. Deus não quer que você seja uma outra pessoa. Se Ele quisesse que você fosse uma outra pessoa, Ele teria feito você ser aquela pessoa. A maior parte das pessoas começa originalmente e terminam como cópias carbono e, o que é pior, cópias mal feitas! Deus diz: “Não se compare com ninguém”. Há duas razões para não nos compararmos: Primeira, você sempre vai encontrar alguém que está fazendo melhor do que você e aí você vai ficar desencorajado. E em segundo lugar, você sempre encontrará alguém que não está fazendo as coisas tão bem quanto você e você acabará ficando arrogante. Qualquer que seja o resultado, Deus diz: “Não faça isto. Não se compare com ninguém”.
2. Falhas passadas: Por causa de nossos fracassos passados dizemos: “Se Deus pode usar outras pessoas é porque elas não têm passado por todas as coisas que eu tenho passado”. Então as pessoas dizem: “As coisas do meu passado... Deus nunca poderia usar-me”. Você leu a Bíblia? Os líderes espirituais da Bíblia não tiveram um passado maravilhoso.
Moisés era um assassino. Davi não era apenas um adúltero, mas era além de adúltero, também assassino. Abraão entregou sua própria esposa a outros homens. E duas vezes! Jacó roubou a herança familiar de seu irmão. Paulo era um terrorista religioso. Pedro era ruim de relacionamentos, um pescador cabeça dura, com um temperamento muito difícil. Deus usa homens com passados imperfeitos. Todos temos problemas no passado. Todos sem exceção. Ninguém é perfeito. A Bíblia diz claramente: “Todos pecaram”. Você, eu, todos.
Deus usa pessoas comuns. Se Deus usasse apenas pessoas perfeitas, o que é que seria feito neste mundo? Ele não apenas usa pessoas comuns, Ele usa também pessoas com problemas.
O ponto é esse: não importa onde você tem estado. O que importa é a direção em que seu pé está indo neste momento.

II. LEMBRE-SE DE UMA PROMESSA DE DEUS
Há mais de 7000 promessas neste livro. A palavra promessa é um tema chave na vida de Josué. No início de sua vida, bem no primeiro capítulo, Deus fez uma promessa e no final do livro, Josué comenta as promessas feitas.
Três promessas feitas àqueles que servem a Deus:
1. Força (v. 5). Deus diz: “Ninguém poderá resistir a você. O que quer que eu chame você para fazer, eu darei a você o poder para faze-lo”. Onde Deus guia, Ele provê. Deus começou o mundo do nada. Deus começou a grande nação judaica do nada. Deus começou o cristianismo com um grupo de homens pobres, sem instrução e que revolucionaram o mundo inteiro com uma mensagem e com suas vidas.
Assim será a história da Igreja Batista do Brooklin. Se você tem atentado bem, nossas despesas são maiores que nossa receita. Mas para onde Deus aponta, Ele paga a conta. Ele diz: “Eu darei a você forças”.
2. Sucesso (v. 7). Deus deseja que você seja bem sucedido na vida. Não em tudo o que você deseja ser bem sucedido. Duas vezes neste capítulo diz: “Eu prometo que você será bem sucedido” (v. 7-8). “Você será bem sucedido se fizer o que eu desejo que você faça”.
Desde o início, esta igreja tem sido um projeto de Deus. Ethel Waters diz: “Deus nunca patrocina um fracasso”.
3. Apoio (v. 9) “Eu estarei com você onde quer que você vá”. O trabalho de Deus feito da maneira de Deus, nunca terá falta de recursos de Deus. Deus irá apoiar você no que você fizer. (Josué 1.8). “Não deixe de falar as palavras deste livro da lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido”. Esta é a promessa de Deus para o sucesso. Ele diz: Ponha esta palavra em sua boca, em sua mente, em sua vida. Se você sabe como se preocupar, você sabe como meditar.
Meditar é apanhar um verso bíblico e ficar pensando nele. Se você gastasse todo o tempo no qual você fica se preocupando com meditação, você não teria nada com que se preocupar.

III. DEPENDA DO SENHOR
Esta é a terceira coisa que Deus disse a Josué – dependa do Senhor. (Josué 1.5) “Ninguém conseguirá resistir a você todos os dias da sua vida. Assim como estive com Moisés, estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei”. E se você estuda a vida de Josué, você descobre que enquanto ele dependia do Senhor, era vitorioso. Você perde o seu medo quando Jesus está por perto. De quem você está dependendo? Alguns estão dependendo de outras pessoas. Elas podem ser crentes, pessoas de compromisso com Deus, mas outras pessoas vão decepcionar você. Ninguém é perfeito. Você precisa aprender a depender somente do Senhor. A Bíblia diz: (Pv 3.5-6).
As pessoas dizem: ”Se você está dependendo de Deus, então Ele é a sua muleta”.
Deus não é minha muleta. Ele é o meu marca-passo. Ele mantém o meu coração batendo quando quero desistir, quando penso que não posso ir nem mais um dia, quando eu penso que o ministério é muito duro, quando eu penso que Deus me pediu para fazer algo que não posso fazer. Ele mantém meu coração funcionando.

IV. TOME UMA DECISÃO PELA FÉ
Chega um ponto na vida onde você tem que tomar uma decisão critica e ir em frente. E nesta situação, Josué teve que fazer o mesmo. Para os filhos de Israel entrar na terra prometida, antes de mais nada, um milhão de pessoas tinham que atravessar o rio Jordão.
Deus diz: “Vou realizar um milagre. Lembram-se quando a quarenta anos abri o mar vermelho? Vou fazer algo como fiz naquela ocasião de novo, mas desta vez vai ser um pouquinho diferente. No Mar Vermelho, primeiro eu abri o mar e depois vocês o atravessaram. Desta vez, vocês vão começar a andar e entrar no rio primeiro”.
Assim sendo os líderes foram na frente. Eles andaram com as águas nos calcanhares e nada aconteceu. A Bíblia diz em Josué capítulo 3 que o que Deus fez foi criar uma represa vinte e sete quilômetros rio acima. Mas vinte e sete quilômetros de água teve que descer rio abaixo antes que as águas baixassem. Então eles pararam no rio com as águas nos tornozelos e nada aconteceu. Eles entraram um pouco mais com as águas nos joelhos... Depois com as águas nas costelas... Deram mais uma caminhada e a água estava no meio do peito... Mas o tempo de Deus é perfeito. As águas começaram a baixar e eles puderam atravessar o rio e capturar a terra prometida.
Qual é o ponto? O primeiro passo é sempre o mais difícil! Envolver-se na obra de Deus, descobrir um lugar para servir... Nós começamos dizendo: “Todo mundo é mais talentoso do que eu. “Entramos no ritmo das desculpas: “Eu não sinto o desejo... estou muito ocupado...” Um dia, você estará diante de Deus e Ele vai dizer a você: “o que foi que você fez com os talentos que eu dei a você? Suas dúvidas vão parecer esfarrapadas naquele ponto. Você tem que arriscar. Você tem que dar um passo de fé. A Bíblia diz: (“Assim Josué ordenou aos oficiais do povo”) (Josué 1.10).
Crer é um verbo. Não é um verbo de voz passiva. É algo que você faz. É encarar os seus medos. Se você deseja andar sobre as águas, tem que sair do barco. Lembre-se da tartaruga. Ela só faz progresso quando estica o pescoço para fora... “Quem fica observando o vento não plantará, e quem fica olhando para as nuvens não colherá” (Ec 11.4)

Conclusão
Deixe-me concluir com duas perguntas:

1. Você está duvidando que Deus possa usar você? Você está muito errado. Dúvida vai impedir que você tenha o melhor de Deus em sua vida.

2. O que você deveria parar de orar e começar a fazer?
Alguns crentes geralmente usam a oração como uma desculpa para procrastinar. “Estou orando sobre entregar o dízimo”. Simplesmente faça-o! O quanto você crê em Deus? Você está apenas ferindo a si mesmo ao não se envolver no trabalho de Deus.
Você não tem que começar fazendo algo grande. Pode começar com algo pequeno. Mas comece. Participe de uma classe de Escola Bíblica ou de Evangelismo e Discipulado, se você ainda não tem feito isso. Faca alguma coisa. Vá em frente!
O primeiro passo é sempre o mais difícil.
Qual é o seu rio Jordão? Pare de perder tempo. Pare de procrastinar. Comece agora. Entregue-se totalmente ao Senhor agora mesmo. No nome de Jesus, envolva-se!

Serviço Cristão

Posted on/at 12:48 by Pr. Carlos Jones

TEXTO: (I Pedro 4.10)
TEMA: Serviço Cristão

INTRODUÇÃO:
“Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a Ele com cântico’ (Salmo 100.2)”.
Em um de nossos mais belos hinos o 491 HCC, o autor sacro compôs a letra que diz: “No serviço do meu Rei minha vida empregarei. Gozo, paz, felicidade tem quem serve a meu bom Rei”. É também conhecido o ditado popular: “Quem não vive para servir, não serve para viver”. Ninguém discute que é preciso servir a Deus. O problema surge quando definimos o que é servir a Deus. Eu tenho uma que é muito prática: Servir a Deus é servir aos outros. Deus quer que sirvamos as pessoas. Deus quer que usemos nossas mãos, pés e coração a serviço dos demais. Hoje nós nos focalizaremos neste importante tema para a igreja. Veremos o que Deus quer de nós quando se trata de serviço.

I. “CADA UM EXERÇA O DOM QUE RECEBEU...”.
O serviço cristão é um dever que Deus espera de cada crente. Deus espera que todos os crentes em Cristo, com pouco ou muito tempo no Evangelho, com pouco ou muito conhecimento bíblico, com pouco ou muito seja produtivo para Ele. Ninguém pode nem deve dizer que a sua missão na vida é de espectador. Todos somos servos. Em certo sentido, o serviço cristão é um bom antídoto contra a letargia e a preguiça.
Paganini quando morreu deixou como herança à sua cidade seu famosíssimo instrumento musical, o violino. Mas por falta de usar a madeira foi se deixando acabar até que hoje é somente um pedaço de madeira comido pelos cupins e seu único valor é como relíquia.
Outra coisa que vemos neste verso bíblico é que Deus espera de nós o que nos tem dado. Não somente nos tem dado o presente da salvação, mas também o privilégio de servi-lo. Aqui podemos ver a bondade de Deus, pois além de nos dar a disposição para servi-lo nos dá recursos para isso. Em outras palavras, Deus não nos obriga a trabalhar naquilo para o qual não nos capacitou. Deus diz: Faça o que pode fazer, ponha-te a trabalhar com o que te tenho dado. Use a ferramenta que coloquei em suas mãos.
Às vezes pensamos: como Deus pode chegar a usar-nos? Somos fracos, tão pequenos, mas não se preocupe. Você está em muito boa companhia: Moisés era gago. A armadura de Davi não lhe servia. João Marcos foi desprezado por Paulo. Timóteo tinha úlceras. A esposa de Oséias era uma prostituta. Jacó era um mentiroso. Davi teve uma aventura sexual. Salomão era muito rico. Jesus era muito pobre. Abrão velho demais. Davi jovem demais. Pedro era volúvel. Noemi era viúva. Paulo era um terrorista religioso. Moisés um assassino. Jonas fugiu de Deus. Miriam era uma murmuradora. Gideão e Tomé tinham suas dúvidas. Elias estava desgastado e deprimido. João Batista vivia gritando. Marta era muito ocupada com os afazeres. Sansão era débil com as mulheres. Noé se embriagou.
É necessário fazer a nossa parte na questão de servir a Deus. Possuímos pelo menos um dom espiritual, mas esse dom precisa ser aperfeiçoado. Como qualquer habilidade pode ser melhorado com o uso. Por isso parece que não somos bons para fazer alguma coisa, mas se persistirmos, poderemos ter melhores resultados. Sua tarefa para começar é descobrir qual é esse dom que Deus te deu. Pergunte-se: o que Deus me deu para colocar ao seu serviço e ao serviço dos meus irmãos?

II. “PARA SERVIR OS OUTROS...”.
O serviço cristão está focalizado nas pessoas. Nossa geração rende culto a individualização, a auto-satisfação e ao auto-serviço. Hoje devido aos meios de comunicação, estamos mais conscientes das necessidades dos outros, mas parece haver menos interesse em fazer alguma coisa. Pensando um pouco mais, podemos ver que servir é um antídoto contra o egoísmo. Ao servir nos esquecemos de nós mesmos e descobrimos que há outras pessoas ao nosso redor.
Em (João 21.16) vemos que Pedro aprendeu claramente que o amor a Deus e o serviço aos outros estão intimamente conectados. Assim ele entendeu quando Jesus lhe perguntou três vezes se o amava, e nas três ocasiões mandou que Pedro cuidasse de suas ovelhas. Amar a Deus é servir aos outros e servir os outros é amar a Deus.
Talvez Deus enfatize o serviço como uma prioridade em nossas vidas porque é um bom antídoto contra o isolamento e afastamento das pessoas. O serviço às pessoas promove a aproximação e a comunhão e similarmente, a comunhão fortalece o espírito de serviço que deve reinar em uma comunidade de crentes.
Pense por uns momentos: Nesta semana quantas ações você realizou a favor de outras pessoas e quantas a seu favor? Pode recordar rapidamente? Há diferenças, verdade? Olhe ao seu redor e pergunte-se: O que está fazendo falta aos meus irmãos? O que posso fazer por eles? De que maneira os demais se beneficiaram com o que Deus me tem dado?

III. “ADMINISTRANDO FIELMENTE...”.
O serviço cristão deve realizar-se com qualidade. Estas palavras me fazem pensar que servir é um antídoto contra a mediocridade, pois o serviço que prestamos a Deus ao servir pessoas será julgado e avaliado como todas as nossas demais obras. É por isso que devemos ter cuidado de sermos administradores do que Deus nos tem dado. Deve ser muito bom em termos de qualidade e quantidade. É dizer, Deus espera que o sirvamos bem e muito.
Quando falamos de ser bons ministros, bons servos, temos que pensar nos motivos corretos para fazê-lo: o amor ao próximo e a glória de Deus.
Nosso fim supremo é glorificar a Deus em tudo o que façamos. Assim diz Pedro no final do (v. 11). Deus nos manda servir não para que sejamos servidos, mas sim para trazer maior glória a Ele.
Por outro lado, como vimos anteriormente, Pedro aprendeu que o amor a Deus se traduz em boas obras para o nosso próximo. Paulo disse aos coríntios que eram servos por amor a Cristo. Na noite quando Jesus lavou os pés dos discípulos, diz o (v. 1), que Jesus os amou. Esse é o segredo. Meus amados irmãos e irmãs, nunca olhem o mérito da pessoa a quem vai servir, porque é quase certo que impeçam você em seu desejo de servir.
Que mérito tinham os discípulos para que Jesus lhes lavasse os pés? Nenhum. Foi seu amor por eles. O fez de boa vontade.
Nosso serviço aos outros deve surgir de um coração agradecido a Deus e comprometido com o bem estar dos demais. Para ser bons administradores, devemos servir a Deus com os motivos que
lhe sejam agradáveis. Bons motivos geram boas ações. Se servirmos as pessoas porque desejamos glorificar a Deus e amar os irmãos, então estamos construindo com os materiais que resistem à prova. Estamos começando a ser bons administradores.

IV. “A GRAÇA DE DEUS EM SUAS MÚLTIPLAS FORMAS...”.
O serviço cristão conta com uma variedade de alternativas. Esta última parte do verso bíblico está intimamente ligada com a primeira parte do texto. Há diferentes dons porque há diferentes tarefas por executar. Pedro nos dá dois exemplos: a hospitalidade e a pregação. Existem listas mais longas em outras passagens que incluem a administração, a exortação, a liderança, a misericórdia, o discernimento, o conhecimento, o evangelismo, o ensino, o pastorado, etc... Estas funções não são todas, mas nos mostra que na obra de Deus sempre tem lugar para trabalhar.
Algumas destas funções são mais visíveis e aparentemente melhores, são mais reconhecidas e, portanto mais aneladas. É impossível que todos os membros tenham a mesma função. A Bíblia ensina que todos os membros do corpo são necessários e, portanto todos são importantes (I Co 12.14-26).
Há tanto o que fazer na obra de Deus. Há mais necessidade que crentes. Jesus disse que grande é a colheita e os obreiros poucos. Uma das frases célebres do presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, foi: Não pergunte o que pode fazer o país por você, sim o que você pode fazer pelo teu país. O mesmo é verdade no povo de Deus. Não pergunte o que a igreja pode te oferecer, sim o que você pode oferecer a igreja. Há carência de pessoas que estejam dispostas e façam as coisas que precisam ser feitas.
Não é muito difícil saber onde começar. Olhe com mais atenção ao seu redor, observe e pergunte: O que falta fazer aqui? O que está faltando ao meu irmão, meu vizinho?

CONCLUSÃO:
Jesus nos oferece no serviço ao próximo uma excelente oportunidade para lutar contra nossos desejos naturais como os de comodidade, de reconhecimento, de fama, assim como contra os pecados de soberba que chegam a ser ídolos do coração, e que não glorificam a Deus.


Ao servir, sigamos o exemplo de Cristo. Ele mesmo se pôs como verdadeiro exemplo. O mínimo que podemos fazer é seguir suas pisadas e imitá-lo. Pense em como vai obedecer ao Senhor esta semana. O que fará por alguém? Pergunte, observe, reflita e faça. Deus te dará direção e força.

Como resolver diferenças entre irmãos

Posted on/at 12:46 by Pr. Carlos Jones

TEXTO: Mateus 18.15-20.
TEMA: COMO RESOLVER DIFERENÇAS ENTRE IRMÃOS.

INTRODUÇÃO:

- Como resolver as diferenças entre cristãos?
Observamos em primeiro lugar

I. NORMAS ESTABELECIDAS POR JESUS PARA A SOLUÇÃO DE DIVERGENCIAS.
-Se, lamentavelmente, tivermos sido ofendidos por algum outro membro da Igreja, o primeiro passo a ser dado será visitá-lo e argui-lo entre ti e ele só, ou seja, vá a ele particularmente para que possa ficar frente a frente com sua falta.
-Ou seja, essa maneira amigável, fiel e franca de entrar em entendimento é o curso mais provável para ganharmos de volta algum irmão que nos tenha ofendido em qualquer sentido. Provérbios 25.15.
-Entretanto, se essa maneira de proceder, não conseguir produzir qualquer bom resultado, um segundo passo deverá ser dado por nós. - Nesse caso, Jesus orienta: (Mateus 18.16): (“...”). -Isto é, seja procurada a solução, diante do irmão ofensor.
-Talvez a consciência desse irmão seja tocada, e assim reconheça o seu erro, envergonhe-se e arrependa-se. Mas, caso contrário, ainda assim disporemos do depoimento daquelas duas ou três testemunhas, de que fizemos tudo quanto estava ao nosso alcance para que nosso irmão voltasse à sobriedade, o que se recusara a fazer na primeira tentativa.
-Finalmente, se essa segunda tentativa fracassar, então devemos relatar a questão inteira à Igreja local da qual fazemos parte, cumprimento assim à recomendação de Jesus: “... então leve o seu caso à Igreja”.
-Talvez agora, o coração que se mostrara inabalável na primeira e segunda tentativa, renda-se afinal, diante do temor do desmascaramento público.
-Mas se o ofensor ainda assim, não quiser se dobrar então só nos restará uma conclusão a respeito do estado daquele irmão: devemos considerá-lo, embora com tristeza, como alguém que preferiu desfazer-se de todos os princípios cristãos. Ou seja, a Igreja deve excluí-lo!
-Nenhuma outra situação é tão prejudicial para a causa do Corpo de Cristo quanto às desavenças entre os cristãos.
-Mas a lição preciosa do texto é que muitos problemas escandalosos poderiam ser evitados se estivéssemos mais dispostos a praticar a regra: “ENTRE TI E ELE SÓ”!
-Sempre haverá discórdias e divisões entre nós enquanto o mundo continuar existindo como é. Entretanto, quantas dessas coisas seriam imediatamente extintas, se observamos a recomendação de Jesus neste texto.

-Em seguida, observamos...
II. O ARGUMENTO EM FAVOR DA DISCIPLINA DENTRO DA IGREJA.
-JESUS determinou que os desacordos entre os crentes que não possam ser solucionados de outra maneira sejam entregues à decisão da Igreja local a qual pertencem esses irmãos.
-JESUS queria que cada Igreja tivesse a autoridade de excluir membros desobedientes e rebeldes, para que não participem de suas atividades.
-A disciplina quando devidamente exercida, visa a promover o bem-estar e a saúde espiritual da Igreja.
-Faz parte dos deveres mais solenes da Igreja usar a sua autoridade para impedir a continuação de pecados na vida de seus membros. Provérbios 22.10.

-Por fim o texto se encerra trazendo...
III. OS ENCORAJAMENTOS QUE JESUS TEM RESERVADO PARA AQUELES QUE SE REÚNEM EM SEU NOME. (vv.19-20).
-Essa declaração de Jesus é uma notável comprovação indireta de sua divindade, porque somente Ele como Deus pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo: É o atributo da Onipresença.
-Entretanto, nestas palavras, há uma grande consolação para todos aqueles que apreciam reunir-se com os outros crentes. O que a Bíblia está dizendo é que em cada culto, em cada reunião de oração, em cada reunião de grupos, ou seja, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome: O próprio Jesus está presente!
-Por outro lado estas palavras são uma solene repreensão pra aqueles que negligenciam a Adoração, a Oração e a Comunhão, irmãos que nunca se fazem presentes às reuniões do Corpo de Cristo. - Esses irmãos estão perdendo a oportunidade de se encontrarem pessoalmente com Jesus! Hebreus 10.25.

A Parábola dos Talentos

Posted on/at 12:44 by Pr. Carlos Jones

A parábola das Dez Virgens que antecedem a dos talentos ensina o dever de vigilância, enquanto se aguarda a volta do Senhor. A parábola dos talentos é contada para ensinar que essa vigilância não deve ser passiva. O crente não cruza os braços aguardando que o seu Senhor venha. Enquanto espera, trabalha, desenvolvendo os talentos recebidos.
TEXTO: (Mateus 25.14-30)
TEMA: A Parábola dos Talentos.

INTRODUÇÃO:

A parábola das Dez Virgens que antecedem a dos talentos ensina o dever de vigilância, enquanto se aguarda a volta do Senhor. A parábola dos talentos é contada para ensinar que essa vigilância não deve ser passiva. O crente não cruza os braços aguardando que o seu Senhor venha. Enquanto espera, trabalha, desenvolvendo os talentos recebidos.
Um talento não era uma moeda, mas um peso.
Um talento, segundo Hendriksen seria em torno de 6.000 denários. Levaria em torno de 20 anos para um homem comum ganhar tanto dinheiro.
Nessa parábola temos um empresário riquíssimo que deseja arriscar com seus servos sua própria fortuna. Ele não era apenas rico, mas muito sagaz: Ele vê que nem todos os servos tinham habilidades para negócios. Todavia vê entre seus próprios servos uma grande possibilidade de multiplicar sua fortuna. Assim ele oferece a mesma oportunidade a todos, em proporções quantitativas diferentes, esperando receber qualitativamente resultados positivos. Assim, ele distribui sua fortuna de acordo com cada servo e viaja.

I. O SENHOR ENTREGA TALENTOS SEGUNDO A CAPACIDADE DE CADA SERVO.
O critério adotado na entrega dos talentos baseia-se na capacidade de cada servo. O Senhor conhecia muito bem os seus servos. Não iria entregar a um servo que não tivesse condições de desenvolver. Não daria a alguém menos do que a sua capacidade pudesse operar. Os servos não são donos dos talentos. Terão de dar contas deles. Trabalharão livremente sem sofrer fiscalização. Há aqui uma relação de confiança. Os servos têm liberdade para trabalhar e operar com os talentos recebidos.
Deus conhece todas as coisas. Ele nos conhece profundamente. Ele sabe qual é a nossa intenção, nossa capacidade e nossa disposição para fazer uso das oportunidades. Todos têm oportunidades conforme a nossa capacidade.

II. OS SERVOS EMPREGAM OS TALENTOS RECEBIDOS.
A. Negociam.
Dois servos correspondem plenamente à confiança de seu senhor. Tão logo recebem os talentos, puseram mãos à obra e foram negociar. Aquele que recebera cinco talentos trabalhou com tal eficiência que dobrou a quantia. O que recebera dois negociou e dobrou a quantia. Esses dois servos eram homens fiéis e responsáveis ao seu senhor. Não sabiam quando o proprietário voltaria. Um dia o senhor voltaria e pediria contas.
Eles não negligenciariam o seu serviço, estavam preparados. Eles são exemplos para nós que também recebemos talentos da parte de Deus.
B. Esconde.
O terceiro, recebeu um talento, conforme a sua capacidade. Mas não desenvolveu. Escondeu-o, justificando-se que o senhor era duro e injusto. Julgou mal o senhor e se mostrou infiel e incapaz de servir, mostrou-se desleal e preguiçoso.
Se agirmos como o terceiro servo, estaremos dizendo com isso que Deus não nos conhece. Que Ele avalia mal a nossa capacidade.
A lição é óbvia: o que importa não é a quantidade de talentos que alguém possui, mas sim como essa pessoa o utiliza no Reino.
Deus nunca exige algo de nós que Ele mesmo (Deus) não tenha investido antes. Mas Ele (Deus) exige que usemos nosso potencial conforme nos foi investido (há quem muito foi dado, muito mais será exigido).
Não somos iguais na capacidade, mas poderemos fazer o mesmo esforço em um mesmo empreendimento.
Somos semelhantes nas oportunidades.
Não importa se recebemos um ou dois ou mais talentos; se este talento é pequeno, grande, de alcance social ou de bastidores. O que importa é que o coloquemos a serviço de Deus. Sabe, Deus confia em você e sabe que você pode fazer o trabalho que Ele põe em suas mãos.

III. OS SERVOS PRESTAM CONTAS DOS TALENTOS RECEBIDOS.
A. Os servos fiéis.
Estavam prontos para as contas. O primeiro apresentou cinco novos talentos. O segundo dois novos talentos.
* Palavras bondosas – São louvados pelo Senhor. São chamados de bons e fiéis. O Senhor alegra-se com eles.
* Posições altas – Porque foram leais e diligentes, receberão mais para administrar. São recompensados. As mesmas palavras dirigidas a um aplicam-se também ao outro. Não é a quantidade que pesa no julgamento.
Deus sempre procura uma pessoa bastante ocupada para grandes realizações.
Os desocupados estão ocupados demais com suas próprias inutilidades para que possam fazer alguma coisa de real importância.
Aos dois primeiros servos que haviam feito bem não lhes foi dado descanso, mas sim, mais serviço, justamente porque fizeram bem.
B. O servo infiel.
Enterrou o talento, despejou seu recalque sobre o Senhor, chamando de injusto: Colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Ele não possui respeito pelo seu senhor, mas medo. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão.
Ele causou prejuízo ao Senhor. Não fez nada. Veja, aqui está o que lhe pertence (v. 25).
* Palavras duras (vv. 26-27).
Se ele tivesse se aventurado com ele e perdido, teria sido melhor que não ter feito nada. Há sempre a idéia de que algo pequeno não precisa ser feito, pois não compensa tanto esforço. Sua condenação foi não se arriscar pela causa de todos, nem por si mesmo. Aparentemente houve boa intenção deste servo em esconder o tesouro dos bandidos, mas isso não agradou a Deus.
* Inutilidade do servo.
Falta de visão, determinação, positividade, se arriscar, ir avante...
Desejo de manter as coisas como são e estão. Não desejar desenvolvimento e crescimento de verdade.
Timidez por ter recebido tão pouco?
Crente galinha de Angola, só vive cantando: To fraco, tô fraco. Ninguém me ama ninguém me quer. Vão certamente gravar: Esqueceram de mim III, IV, V.
Na ótica do Senhor, Ele viu naquele servo: suspeita subjetividade, preguiça, negligência. Na realidade, este servo acusa o próprio senhor de ser muito severo e exigente. Mas ele próprio não confiou no seu senhor, nem em si mesmo ao desejar a preguiça que o trabalho.
É daquele tipo de crente que ora: Senhor, não me mande marchar diante do Mar Vermelho. Eu confio em ti; mas não sei nadar...
Senhor, não deixe que me joguem na cova dos leões. Eu confio em ti, mas tenho alergia a pelos de animais...
Senhor, não deixe que me joguem na fornalha de fogo. Eu confio em ti, mas tenho alergia à fumaça.
Se aquele senhor tivesse demorado mais um pouco em sua viagem, certamente que os dois primeiros servos teriam produzido ainda muito mais com seus talentos. Conseqüentemente o inútil continuaria sua vida de inutilidade, provavelmente tomando cápsulas para dormir de tanta ansiedade por não fazer nada e desejar ardentemente que o senhor voltasse logo para se livrar daquele bendito talento.
* Punição terrível.
Tirados os seus talentos – Seu talento é entregue a outro. Não recebe mais nada para administrar. Porque se recebesse mais, mais iria enterrar.
Lançado nas trevas – Precisamos usar as oportunidades que Deus coloca diante de nós. Quem usa as capacidades e oportunidades terá o louvor do Senhor e dele receberá recompensas (Hb 6.10; I Cr 15.7; I Co 15.58).
A verdade universal – Pois a quem tem, mais será dado e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem até o que tem lhe será tirado. (v. 29)
Seja o que for que saibamos fazer quanto mais o exercitarmos, melhor e mais oportunidades teremos de fazê-lo melhor e nos abrirmos para outras realidades.

CONCLUSÃO:
Oportunidades e habilidades pertencem a Deus: nós a usufruímos, mas Deus é o proprietário.
Deus dá oportunidades e talentos aos seus servos. Não existe crente sem talento. Como não existe crente bombril: mil e uma utilidades: toca, rege, prega, faz oração silenciosa, evangeliza discípula e administra a igreja, tudo sozinho.
Pecado não é só adulterar, matar, roubar... É ser inútil e omisso também.
A expectativa do retorno de Jesus: oportunidade para o nosso desenvolvimento. Tudo o que fizermos aqui, deve ser em vista da prestação de contas naquele dia final.
Sim, o Senhor nos entrega talentos. Ele nos dá oportunidades de servir. Ele nos entrega recursos materiais. Em tudo isso Ele espera de nós fidelidade, lealdade, diligência. Ele não vai exigir muito de quem recebeu pouco para administrar. Mas exigirá muito de quem recebeu muito.
Você se assemelha aos dois primeiros servos ou ao terceiro?